O sensor de rotação, também conhecido como sensor de posição do virabrequim, é um componente vital no sistema de gerenciamento do motor de um veículo. Ele monitora a posição e a velocidade de rotação do virabrequim, permitindo que a central eletrônica (ECU) ajuste a ignição e a injeção de combustível de forma precisa. No entanto, como qualquer outro componente automotivo, o sensor de rotação está sujeito a falhas que podem comprometer o desempenho do veículo. A seguir, destacamos os cinco defeitos mais comuns associados a este sensor. Confira abaixo:
1. Fios ou Conectores Danificados
Um dos defeitos mais comuns no sensor de rotação envolve fios ou conectores danificados. Esses componentes são fundamentais para a transmissão do sinal elétrico necessário ao funcionamento do sensor. Com o desgaste ou danos físicos, o sinal pode ser interrompido, resultando em falhas intermitentes no motor, dificuldade na partida e até mesmo perda de potência. A solução para esses problemas geralmente passa pela inspeção e reparo ou substituição dos fios e conectores comprometidos.
2. Acúmulo de Sujeira ou Detritos
O sensor de rotação pode sofrer com o acúmulo de sujeira ou detritos. Frequentemente localizado em áreas do motor propensas a acúmulo de óleo e graxa, o sensor pode ter suas leituras afetadas por esse acúmulo indesejado. Isso provoca marcha lenta irregular e aceleração instável, problemas que podem ser resolvidos com a limpeza regular do sensor para remover qualquer sujeira acumulada.
3. Desalinhamento do Sensor
O desalinhamento do sensor é outro problema recorrente. Devido a vibrações excessivas ou instalação inadequada, o sensor pode se desalinhar ou se distanciar demasiadamente em relação ao virabrequim, gerando sinais falsos ou falhas de ignição. Este problema é frequentemente sinalizado pela luz de advertência do motor no painel. O posicionamento do sensor conforme especificações do fabricante é, geralmente, a solução eficaz para restabelecer seu funcionamento adequado.
4. Falha na Bobina do Sensor
A falha na bobina interna do sensor de rotação também é uma ocorrência comum. Esta falha pode provocar a perda do sinal elétrico necessário para o funcionamento do motor, o que pode fazer com que o motor pare de funcionar abruptamente ou não consiga dar partida. Nesses casos, a substituição do sensor de rotação é a medida mais indicada para restaurar a funcionalidade do sistema.
5. Problemas de Compatibilidade com a ECU
Por fim, problemas de compatibilidade entre o sensor de rotação e a ECU podem surgir, especialmente após atualizações ou substituições da central eletrônica. Sensores mais antigos podem não ser compatíveis com sistemas atualizados, resultando em falhas de comunicação e emissão de códigos de erro frequentes. A verificação da compatibilidade e, se necessário, a atualização do software ou a substituição do sensor, são passos recomendados para resolver tais problemas.
“Manter uma rotina de manutenção preventiva e realizar inspeções regulares são práticas essenciais para evitar os problemas associados ao sensor de rotação. A identificação precoce e o tratamento adequado dos defeitos garantem um desempenho eficiente do veículo além de previnir avarias mais graves.”, explica Alberto Maciel, Consultor Técnico MTE-THOMSON.
A MTE-THOMSON possui uma linha completa de sensores de rotação, fundamentais para manter o bom funcionamento do motor. Saiba onde encontrar:
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Texto: Paula Skoretzky / PSC Comunicação – Assessoria de Imprensa MTE-THOMSON
Foto: Divulgação
