Se seu carro está gastando além do normal, falhando e com desempenho abaixo do esperado, o problema pode estar na bobina de ignição. Ela geralmente só vira conhecida dos motoristas quando dá problema, muitas vezes impedindo o funcionamento do veículo.
A bobina tem a função de transformar a tensão vinda da bateria em alta tensão necessária à formação da centelha. Essa tensão é transferida para as velas de ignição em que são produzidas as faíscas necessárias para a combustão e o consequente funcionamento do motor. Quando a bobina está com defeito, a corrente chega irregular às velas, o que provoca problemas na combustão. “O veiculo pode apresentar perda de potência, barulho de batida de pino, aumento de consumo de combustível e maior emissão de poluentes”, diz Alberto Maciel, assistente técnico da MTE-THOMSON.
Quase todos os carros são equipados com uma bobina que distribui a corrente para as quatro velas. Quando a corrente fica irregular em uma das velas, começam as falhas. Geralmente esse é o principal sintoma de que a peça está com problema.
A bobina original costuma durar mais de 200 mil quilômetros. “Mas a durabilidade pode ser reduzida dependendo muito da condição de uso do veículo, manutenção periódica nas velas de ignição, cabos supressores e alternador”, explica Alberto.
Nos carros novos a bobina perdeu o formato cilíndrico, quase sempre na cor laranja. Agora, a peça tem variados tamanhos e formatos. E não adianta mais aquela tática de colocar um pano quente caso o carro não dê a partida em função de superaquecimento. “Hoje em dia, com a tecnologia evoluída dos motores, não é mais recomendável fazer isso, pois pode acarretar outros problemas para o carro”, observa o especialista da MTE-THOMSON.
Nas manutenções na sua oficina de confiança peça para verificar: tensão alta do alternador, potencial de massa ineficiente, velas de ignição com desgastes, cabos supressores, conexões com zinabre, módulo de ignição, curto circuito nos enrolamentos da bobina e trincas na peça.
Qualquer rachadura nas torres, especialmente nos pontos que conectam os cabos, provocam a fuga de corrente.
Fonte: Portal Meu Automóvel/Terra
Foto: Divulgação MTE-THOMSON